terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lula e o imbroglio Honduras

Sei não. Do jeito que a coisa vai, acho que o quadro final em Honduras será assim: realizam-se eleições, o Chaves convence o Lula a não reconhecer o resultado e o Zelaya fixa residência na Embaixada Brasileira.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagão da Dilma

Não sei não. Não entendo muito disso, mas esse ministro Lobão vir com essa estória de um raio provocou um curto-circuito, parece desculpa de gazeteiro. Desde quanto um raio provoca um curto-circuito? Raio provoca transiente que provoca pico de voltagem. Pode desarmar subestação? Pode. Mas provocar curto-circuito?
E aí, hein? Vem o INPE e diz que não tinha raio nenhum na região onde houve o colapso. O ministro vem falando bobagem, o jornal dizendo que não foi ataque de hacker, o INPE dizendo que não houve raio. Parece que interesses de campanha se sobrepõem ao interesse da verdade. Hacker? Então já houve um! Não foi o que Obama deixou a entender na entrevista onde lançou o programa de interligação americana? Eu acho que o Lula já estava armando uma entrevista "resposta" da Dilma em que ela diria que o programa que o Obama quer é inspirado no Brasil. Aí vem esse apagão!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Reunião do Meio Ambiente na Dinamarca

Vem o Brasil com a idéia que os ricos já abusaram do meio ambiente e que nós do 3o. mundo devíamos ter "um desconto" por isso. Pelo mesmo raciocínio o 3o. mundo também teria direito a usar e abusar dos direitos trabalhistas já que os países ricos também já o fizeram no passado. Por que para os direitos do trabalho temos que ser "avançados" mas no meio ambiente, não?

domingo, 8 de novembro de 2009

Geisy Arruda, a gostosa "lady in red"

Sei não. Diante da expulsão dessa loiraça pela UNIBAN, se eu ainda fosse aluno de uma universidade, liderava um movimento "Geisy, vem prá cá"!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Saindo do O.N.

Visão da entrada do prédio da Astronomia e Geofísica. Às vezes vale
a pena sair tarde do trabalho...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Alemão desiste de investir no Vidigal

Esse alemão que ia investir mundos e fundos na favela do Vidigal, com hotéis de luxo, galerias de arte, quadras superesportivas... Acho que ele aprendeu o que é "ser Brasil". Ele achou que como todo mundo no Vidigal faz o que bem quer e não paga imposto, nem Net. Achou que era na "zona do Vidigal" que isso era assim. Achou que o Vidigal era ZFQQ: Zona do Faz o que Quer. Ledo engano. No Brasil é assim quem "parece pobre" (sem, no entanto, necessariamente ser). Ele veio cheio de pompa! Queria isenção, cara pálida?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Brasil apoia moção da ONU condenando Israel

A diplomacia do "megananico" Amorim apoiou, junto com países islâmicos, moção condenando Israel por crimes de guerra. Nossos mandatários são gaiatos o suficiente para não perceberem sequer onde pisam. Brincam de gente grande sem perceber os riscos que põem o país. O pior é que nunca vão perceber, mesmo quando as consequências aparecerem.

BRADESCO oferece duas diretorias a governo

Agora já não basta negociar "boquinhas" no setor público. O governo Lula agora também as quer nas empresas privadas. Vai chegar uma hora que as padarias também vão ter que oferecer "cargos" ao PT e seus amigos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Elio Gaspari e a Vale

Repito que Elio Gaspari é um grande reporter, mas de economia entende tanto quanto a atual corte palaciana: nada! Hoje, ao mesmo tempo que passa uma informação crucial para entender o que se passa na quebra de braço entre o governo e a Vale, faz uma análise quase idiota da conjuntura.
Anti-privatista convicto, Elio mostra que a Vale foi privatizada a preço de banana, e que o lucro foi multiplicado (o empresariado, especialmente o Bradesco, não vê nada além lucro em seus projetos, não?). Mas, providencialmente omite informação de primeira página do próprio O Globo: o número de empregados cresceu em uma ordem de grandeza. Que feio, hein, Elio! Também omite, perspassando um comentário quase irônico, que a compra de navios feita pela Vale no Brasil foi negada à Vale, através de ação sufocante da Petrobrás, que por sua vez nada faz além do que está acostumada: sufocar, dar calote, ignorar as regras mais básicas da ética de mercado. Elio também não comenta a injuriada de seu porta-voz da economia, o titerado Guido Mantega, que não se conforma que um amigo seu perdeu uma boquinha em uma diretoria da empresa.
Mas Elio nos passa a informação: quem está por trás de tudo isso? Eike Batista. Elio também esconde, ou não sabe - o que é improvável - que, sendo filho de um ex-presidente da Vale, quando ela era estatal, recebeu todos os mapas das minas (literalmente) para fazer os negócios na base de informações privilegiadas.
Mais uma vez, a turma do Palácio entra de gaiato, como isso fosse uma novidade. Como nada entendem de nada, são facilmente manipulados por interesses, e mais uma vez, tendem para o pior lado do jogo. Eu não sei qual é a carreira de Roger Agneli. Mas sei o suficiente de Eike Batista.
Essa turma do governo-PT nunca me decepciona!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Elio Gaspari e a crise de 1999

Elio Gaspari é um grande reporter, entende um bocado de história, mas não entende lhufas de economia. Ou não quer entender. Comentando declarações de Ciro Gomes, Elio faz uma retrospectiva precária dos fatos em 1999. A crise da Ásia chegou ao Brasil com um Fernando Henrique na presidência atuando como sempre lhe convinha. Quando discordava de algum de seus ministros ou de suas políticas, iniciava um processo de fritura demolidor. Em público falava bem, mas no privado era sincero. Não foi diferente com a política da âncora cambial do Banco Central. Nunca escondi, de quem me ouvia (em particular), o que acho de Fernando Henrique. Vou usar de seu próprio veneno, e me calo em público (como José Serra). Mas, nesse episódio, Fernando Henrique brincou com fogo e mostrou como, sendo ele "blindado" pelo cargo de presidente (vide Lula), acabou provocando um incêndio em que muita gente se queimou. A começar pelo próprio Gustavo Franco, a quem F.H. procurou para se aconselhar, quando, em Búzios, se recuperando da gestão de presidência do Banco Central, de onde tinha acabado de sair, assistia o país entrar em espiral descendente na louca política de "preços livres", com um Chico Lopes, mais perdido que bêbado em sábado de carnaval na Lapa. Fernando Henrique, na sua confortável tática de fritura, brincou com o mercado, que não é para amadores, e o resultado foi uma catástrofe. A crise de 1999 teve um só autor: FFHH. O que seria mais engraçado, se não fosse tão trágico, é que quem foi penalizado foi o único que apostou no Real contra o Dólar: Cesare Cacciola. Italiano de nascimento, talvez não percebeu - e esse foi seu pecado - que o movimento de massa (massa em termos de grana) sinalizava uma informação privilegiada: o mandatário máximo da nação estava apostando contra o Real. Deu no que deu. Não digo que Cacciola é santo. Mas quem é, nesse meio?

sábado, 3 de outubro de 2009

Juca Kfouri lulista

Juca Kfouri, em seu programa na CBN "Show de Bola", comenta a respeito da organização das Olimpíadas no Rio de Janeiro:  "Roubalheira há em Londres, haveria em Madri, Tóquio, Chicago. Mas eu sou brasileiro e estou preocupado com o Brasil". Em seguida, complementa com seu "Troféu Osmar Santos": "Parabéns a Lula, que leva o Brasil a uma dimensão internacional. Mensalão? Há. Irregularidades, há por certo. Mas o que ele tem feito, não tem paralelo na história do Brasil". Pois é, como já me disse um colunista deste mesmo programa, "as pessoas já acham bom se o sujeito faz alguma coisa, mesmo roubando". É o resgate do "slogam" de Adhemar de Barros: "rouba mas faz". É isso? Mas será que não se poderia falar o mesmo de Ricardo Teixeira e Arthur Nuzman? Eles podem ser acusados de um monte de coisas, mas o primeiro já nos trouxe duas Copas de Mundo e Nuzman, além do sucesso em conseguir trazer as Olimpíadas para o Rio, também nos deu uma geração de prata e o esteio que permitiu o volei do Brasil chegar onde está. Já não é alguma coisa? Por que Lula é "perdoável", mesmo com as irregularidades (sem contar o sem número de fracassos que seu governo coleciona na diplomacia internacional, para ficar só nisso!), e os outros não? Será que é porque ele já "foi" operário? Será que é porque ele não tem um dedinho? Por que?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Honduras

Que a esquerda sempre teve a incrível capacidade de entrar de gaiato, que Lula é um dos "reis" da gaiatice e esse Amorim, do Itamarati, seu seguidor internacional, isso já se sabia. Mas com esse episódio de Honduras eles se superam. E agora? Se (uma força regular, ou paramilitar, não importa) invadirem a Embaixada e sequestrarem o Zelaya, prenderem ou matarem, como fica a coisa? O Brasil vai enviar os "Rafales" que ainda nem comprou? Vai fazer o mesmo com a Embaixada de Honduras em Brasília? Vai exigir um protesto internacional no Conselho de Segurança? E agora, como fica a candidatura do Brasil para um assento permanente no Conselho de Segurança?

terça-feira, 5 de maio de 2009

O Mito da Civilização

"Il a reçu du Ciel une certaine bonté d'âme, qui le soumet d'abord à ce que veut sa femme". Frase de Molière, foi estudada por Freud e retomada por Lacan. Para mim, representa a essência da civilização, da cultura.
"A civilização surgiu quando, pela primeira vez, em vez de se atirar uma pedra, lançou-se uma injúria". Frase atribuída a S. Freud mas este a pronunciou dando crédito a seu verdadeiro autor (vou descobrir quem é).
Provavelmente, o primeiro ser humano foi mulher. Vendo a refeição de seus filhos surrupiada, ou mesmo vendo seus filhos serem mortos para em seguida ser estuprada (pelo menos no conceito de hoje), a mulher, a primeira mulher, franzina e mais fraca, por não ver outra alternativa, lançou a injúria. O primeiro homem, então, a matou. Por que? Porque entendeu. Depois se apropriou desse expediente e a civilização prosperou.
Porque matou a mulher, o homem perdeu a chance de saber o que ela queria, ou quer...

domingo, 12 de abril de 2009

Cursinhos já se adaptam ao ENEM

O ministro Haddad acha que o ENEM vai acabar com os cursinhos. Dá prá não rir? Ele acha que a existência dos cursinhos (essa anomalia brasileira) se deve aos vestibulares. Não é. Se deve ao baixo padrão de ensino. Ou estou errado?

Remoções que salvaram a paisagem da Lagoa

O Globo mostra como seria a Lagoa Rodrigo de Freitas se não tivesse havido remoção das favelas em seu entorno. Ficaria feia, embora ainda haver gente que vê beleza nesses "urbanismos". Não bastou remoção, tiveram que reprimir novas tentativas de favelização. OK. Mas, também, não falam do "outro" lado. Para onde levaram as pessoas das favelas? Para a Cidade de Deus. Que virou filme referência de como se cria comunidade sem eira nem beira. Remover, só leva o problema para mais longe.

sábado, 11 de abril de 2009

Paulo Casé e o Hotel Le Méridien

Foi Paulo Casé quem projetou o prédio do Hotel Le Méridien em Copacabana? Ah bom! Tá explicado o que ele fez no "Bar Vinte". Para detalhes do Hotel Le Méridien veja o artigo Sombra de Prédios e Torres em Cidades e de Montanhas na Região Rural.

Adriano e Ancelmo Góis

A turma de Ancelmo Góis ficou (assim como outros tantos) indignada com a atitude de Adriano sustentando que é "mais feliz na favela do que na Itália". Talvez, impregnada com a mentalidade corrente, a turma de Ancelmo não perceba o real problema da favelização do Brasil.
Uma vez, quando morava em Paris, na década de 80, comentei, na mesa do refeitório de onde trabalhava, que a pobreza no Brasil tinha um ingrediente a mais que a pobreza vivida pelos europeus do século XX, em ambos os pós-guerras. "Precisamos ver o quanto as pessoas se apegam a seus modos de vida, a ponto de, diante da possibilidade de sair da pobreza, encarem essa situação como ameaça a seus modos de vida, muitas vezes dando preferência a eles do que à prosperidade". Falei assim, meio "rebuscado" tentando evitar, sem sucesso, a reação que se seguiu. As pessoas me encararam como se eu fosse um alienígena.
Como lá, os "intelectuais" aqui aferem aos pobres pessoas simplesmente não afortunadas, que precisam apenas de um "empurrãozinho" para prosperarem. Eu considero, já há um certo tempo, que pobreza no Brasil deve ser encarada como modo de vida, e se quisermos enfrentar a pobreza, não basta ajudar os pobres, mas também devemos confrontá-los. Temos que entender que não a pobreza da população não é desejável, uma vez que com ela vem toda sorte de percalços que lhe são característica.
Não é, e nem será, fácil. Veja o exemplo de Adriano. Adriano, prefere a favela. Como ele, uma legião de gente muito maior do que se imagina!
Vamos cair na real?!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Maria Antonieta Guaycurus

Cemitério Catumbi, Rio de Janeiro, 08/04/2009. Assisto os funcionários do Cemitério selarem com um cimento arroxeado a gaveta mortuária. A cena me faz lembrar do sonho que tive essa noite. Muito a ver com o terremoto na Itália, mas também com ela e outros tantos que se foram. Sonho que estou em casa, e acontece um terremoto. Paredes e esquadrias de madeira começam a ruir na minha frente. A casa é antiga mas sua entrada é ampla, como os prédios antigos de Paris. Fujo desesperado. Não me lembro de ninguém mais dentro de casa. Estou só, ou com pessoas que nada tem a ver comigo. Ganho a rua e o sonho termina. "A casa está caindo", penso, enquanto os pedreiros vão cimentando a "gaveta". Ao lado, uma gaveta selada com esmero. Há frisas em alto relevo, trabalho executado com maestria. Olho para a tampa da gaveta de Antonieta. Vê-se que a tampa foi tirada dali, numa mini-demolição da urna. Seu acabamento não parece corresponder ao do vizinho. Parece pintada com cal em cima de cimento parcamente "socado", sequer chapiscado. "A casa está caindo" e eu estou "dando o fora". É mais um dos que marcaram minha vida que se vai. Nelson S. Kohl, Airton Barbosa, Luiz B. Clauzet, Raimundo T. Mendes, Zé Ferreira. Meu pai, minha irmã, parentes queridos, amigos queridos. "A casa está caindo" e eu quero "dar o fora". Medo me morrer? Ou me juntar a eles, abandonando esse mundo que está caindo?
Parentes e amigos de Antonieta me olham. Parece que me reconhecem vagamente. Cumprimento Joãozinho. Não reconhece (Ah!, marido da Sonia. Foi assim que me identifiquei. Resposta burocrática. Saberiam quem é Sonia?). Cumprimento de Lourdes. Mesma resposta. Maria de Lourdes é gêmea de Maria Antonieta. Não sei por quê critério seus pais nomearam uma com nome santo e outra com nome de devassa. Pelo menos é assim que a homônima, rainha da França, passou para a História. Mais tarde, viu-se que não era bem assim. Acho que os pais de Antonieta procuraram homenagear uma personalidade monarquista. Uma, a "santa", casou-se teve filhos, foi morar no Rio Grande do Sul. A outra, a "rainha", idem. Mudou-se para o Rio, Nova Iguaçú. Só que esta última, captando a maldição do nome, trouxe alegria a tanta gente, mudou a cara do Rio, mudou o Brasil. Hoje, se dançamos no salão, devemos a ela. Antonieta resgatou, desde a década de 70 a arte de dançar na gafieira, resquício popular do glamour dos salões dos cassinos, para os "brancos de olhos claros" da zona sul do Rio. Sua pequena cruzada abriu a cabeça dos garotões e garotaças do Rio, São Paulo e, finalmente, de todo o Brasil. Como disse uma mulher no enterro, "a pequenina dos grandes passos da dança de salão". Ambas as irmãs, gêmeas, mas não tão idênticas, se afastaram e se aproximaram. Já brigaram por minha causa (Antonieta não gostou de algo que de Lourdes me disse. Achou grosseria), mas sempre foram irmãs gêmeas. Algo que as tornou mais próximas que com qualquer pessoa no mundo.
Contarei depois a passagem das mais importantes de minha vida, acontecida na casa de Antonieta.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Disputa pelo filho

E essa pendenga entre o "ex-modelo" americano e a família da moça que morreu em consequência do segundo parto (a enfermeira achou que a hemorragia não era grave)? Normalmente fazer muito carnaval em torno de um tema assim não ajuda a parte interessada. O juiz consideraria o fato da parte estar mais interessada em se auto-promover, em vez de pensar na criança. Mas a inclusão de pessoas tão importantes na cena (Hillary, Barak, Amorim etc) faz pensar que no Brasil, sim, o governo pode influir na decisão da justiça (e os americanos sabem disso).

Juiza é promovida

Promoveram a juiza que inocentou o motorista de um ministro que atropelou e matou um pedreiro (na verdade condenou a pagar uma cesta básica, que imagino que é o quanto um pedreiro vale, assim, do ponto de vista econômico, imagino que é melhor o pedreiro morto), que livrou a cara dos quatro jovens filhos de juiz e altos funcionários do governo que tacaram fogo e mataram um índio (nem cesta básica valeu), e que foi pega no celular negociando uma sentença por um carro de luxo. Burrice? Claro que não! Para mim isso tem cara de recompensa. Como nos tempos da ditadura. Quem fazia o trabalho sujo era recompensado com promoções, no seu devido tempo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cora Rónai fala bem dos filmes indianos

Cora, hoje, falou das Índias e de como ela é encantada com esse país, especialmente seu cinema. Ela "perdoaria" as falhas que seriam inaceitáveis aos nossos ouvidos educados sob a batuta de Hollywood, estórias bobas, melodramáticas, mas com cantoria e dança (à la Barbra Streisand?), sendo que nem sempre são os atores que cantam, nem sempre eles dançam muito bem. Sabe, Cora, se for prá ver filme indiano, prefiro as novelas brasileiras. Elas têm quase todos os ingredientes dos filmes indianos, casais românticos juntando canastrões com histéricas que pensam que são "arrasa quarteirão", estórias prá lá de bobas e repetitivas... Não é interessante a Cora falar da Índia quando começa mais um dramalhão da Glória Perez sobre o mesmo assunto? Mas as novelas tem uma vantagem, cara Cora: não tem dança, não tem cantoria (Ufa!). Olha, eu passo muito bem sem os dois.

Obama toma posse na presidência dos EUA

E aí. Quando vai acabar o sonho?

Governo dá asilo político a terrorista italiano

Uma das coisas que me faz espécie nesse assunto de oferecer asilo político a um condenado pela justiça italiana (nem diz respeito ao fato de ter matado 3 ou 5, já que tem um monte de facínora brasileiro solto por aí) é o fato dos mandarins lá do Planalto (que são "otoridades", nem vão sentir os efeitos) fazem suas bravatas, mas na hora da retaliação é meu, o seu, o nosso (desculpe o uso do clichê, seu Anselmo) que fica na reta.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Carta Aberta a Cora Rónai a respeito da guerra na Faixa de Gaza

Prezada Córa,
Achei ótima sua crônica. Não sou de família perseguida pelos nazistas ou por quem quer que seja. Tenho um tio morto no Chile pelo Pinochet (um dos primeiros, talvez um dos corpos vistos boiando no rio, pela descrição dos nativos), nem por isso me sinto obrigado a seguir os ditames da "esquerda" brasileira, sobretudo de imbecilidades, como é o caso. Tudo que você escreveu eu concordo. Acrescento as palavras de Robert Fisk (publicado nO Globo da semana anterior) e a mais profunda indignação com os mortos, adultos e crianças, civis e militares dos dois lados, e também com a manifestação de um senhor inglês, cuja opinião também saiu publicada nO Globo, de que as mortes do lado israelense foram de somente (grifo meu) quatro. Achei que você também está indignada assim, mesmo que não tenha manifestado de forma mais incisiva. Acho compreensível, pois creio que o sentimento de revolta e impotência diante do esteriótipo que você está confinada deve ser muito incômodo. Mas faço minhas as suas palavras. Acho que tomar partido do lado do Hamas é uma idiotice apenas comparável àquelas pronunciadas pelo "perfeito idiota latinoamericano" em seu blog. Inteligência neles, Córa! De seu fã: J.L. Kohl Moreira

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Itália afrontada com Refúgio Político

O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, foi categórico com a decisão do Ministro Tarso Genro de dar refúgio político ao terrorista Cesare Battisti: "É um erro muito grave do governo brasileiro, que ofende as vítimas...", deu nO Globo de hoje. Não se espante tanto, ministro Maroni. Vítima aqui nesse país é o que menos conta. Aliás, só serve prá fazer conta: 10 vítimas, 20 vítimas... Respeito? Ah! Aqui, isso é que você não vai achar.