sábado, 18 de outubro de 2008

E-Mail a Arnaldo Bloch

Prezado Arnaldo,
A respeito de sua coluna de hoje, 18/10/2008, você escreve: "Brando passou manteiga na bunda de Maria Schneider". Olha, eu acho que isso é lapso de memória, já que acredito piamente que você viu o filme. Eu não pude ver, quando foi lançado, na década de 70. Os censores da época achavam que perderia meus bons costumes se o visse. Fui vê-lo anos depois, quando morei na França e, sinceramente, perdi os meus bons costumes! Mas, voltando à cena, Arnaldo, foi o contrário. Tanto que minhas parceiras também perderam os bons constumes. Tive que chamar a atenção de uma, que queria dar uma de Maria Schneider, para o detalhe que ela, Maria, tinha cortado a unha em cena antes do ato, afinal. Maria Schneider não tinha bunda (embora sua xoxota fosse linda, ruiva, com efeito de luzes natural). Se fosse como você descreveu, a cena perderia intensidade.
Por outro lado, respondendo rapidamente sua pergunta: "Quem é o maior intelectual do Brasil?" eu direi: sou eu! Tenho 1,86m de altura e 120 quilos. Tem alguém maior do que eu? Agora só falta a parte do intelectual...

Seu leitor e admirador,

João Luiz Kohl Moreira

NB. Se me honrar em abrir essa mensagem ao público, por favor, preserve minha identidade. Prefireria que usasse meu pseudônimo Benedito Moreira. É uma questão pessoal, sabe. Mas não pense que sou megalomaníaco. Escrevo essa nota somente pensando em uma possibilidade.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Elio Gaspari e os Ministros da Fazenda

Elio Gaspari é um grande reporter mas sua visão de mundo, às vezes, parece tacanha. Hoje ele reclama que os ministros da fazenda, tanto aqui quanto nos EUA jamais "apertaram um parafuso". Disse que o último comprometido com a indústria por aqui foi Dilson Funaro. Elio deixa escapar que desconhece a lógica do capitalismo. Acha que o mundo se restringe a compromissos de uns com interesses de outros. Como se houvesse opção. Feliz e infelizmente, eu não estava no Brasil no período de Funaro. Infelizmente porque perdi um dos períodos mais histriônicos da história do Brasil. Felizmente porque fui poupado das consequências de sua catastrófica política do Plano Cruzado. Elio se esquece disso. Elege Funaro como um desses salvadores, lembrando-se apenas do discurso e esquecendo a prática. Como se Funaro tivesse iniciado sua carreira de industrial como auxiliar de ferramenteiro. Por sinal, será que Elio começou no jornalismo juntando tipos na gráfica do jornal? Do contrário como terá autoridade para representar o universo do jornalista? Ou então, será que ele teve um dos filhos de Roberto Marinho como seu foca? Se não, sua crítica de hoje se estende aos seus patrões nO Globo. Prá finalizar, a queixa de Elio Gaspari me faz recordar do discurso na minha formatura de meu diretor na faculdade, José Goldenberg. Sua postura grave indicava a seriedade com que encarava sua opinião. "O mundo já foi dos médicos. Também já foi dos advogados, dos engenheiros... Hoje é dos economistas. (pausa) Chegará a vez dos físicos!" Não é por nada não. Lidar com o mercado com equações da Mecânica Quântica? Mal posso esperar! Vocês não perdem por esperar! Físicos, uní-vos.