sábado, 15 de novembro de 2008
TAM: culpados por tragédia não devem ser presos
A respeito da tragédia da TAM em Congonhas, vemos o promotor (veja só, aquele supostamente na posição de acusar) Mário Luiz Sarrubo declarar: "Estamos diante de um crime culposo (sem intenção). Prefiro acreditar ainda no ser humano e imaginar que ninguém tinha intenção de cometer esse acidente, e sim que ele é resultado de negligências". Independente das crenças de nossos agentes judiciais, independente de suas convicções, alguém poderia me dizer qual é a diferença entre um ato doloso e um ato negligente? Se a consequência é a mesma, qual é a diferença? Quando será que nós, latinos de origem e católicos orfãos de Rousseau, vamos aprender que o que importa é o ato, o fato, e não a intenção? Os nórdicos e teuto-saxões já aprenderam isso a muito tempo! Me lembra aquele sketch do Casseta-Planeta. O gaiato empurra o sujeito na porta do avião aberta, em pleno vôo, e sem paraquedas. Aí grita para o infeliz em plena queda-livre: foi mal! Ou será que isso é só conversa? Não parece também uma desculpa esfarrapada? Mas vale o comentário acima. Se o promotor está mal-intencionado, por que será que essa desculpa cola?
sábado, 18 de outubro de 2008
E-Mail a Arnaldo Bloch
Prezado Arnaldo,
A respeito de sua coluna de hoje, 18/10/2008, você escreve: "Brando passou manteiga na bunda de Maria Schneider". Olha, eu acho que isso é lapso de memória, já que acredito piamente que você viu o filme. Eu não pude ver, quando foi lançado, na década de 70. Os censores da época achavam que perderia meus bons costumes se o visse. Fui vê-lo anos depois, quando morei na França e, sinceramente, perdi os meus bons costumes! Mas, voltando à cena, Arnaldo, foi o contrário. Tanto que minhas parceiras também perderam os bons constumes. Tive que chamar a atenção de uma, que queria dar uma de Maria Schneider, para o detalhe que ela, Maria, tinha cortado a unha em cena antes do ato, afinal. Maria Schneider não tinha bunda (embora sua xoxota fosse linda, ruiva, com efeito de luzes natural). Se fosse como você descreveu, a cena perderia intensidade.
Por outro lado, respondendo rapidamente sua pergunta: "Quem é o maior intelectual do Brasil?" eu direi: sou eu! Tenho 1,86m de altura e 120 quilos. Tem alguém maior do que eu? Agora só falta a parte do intelectual...
Seu leitor e admirador,
João Luiz Kohl Moreira
NB. Se me honrar em abrir essa mensagem ao público, por favor, preserve minha identidade. Prefireria que usasse meu pseudônimo Benedito Moreira. É uma questão pessoal, sabe. Mas não pense que sou megalomaníaco. Escrevo essa nota somente pensando em uma possibilidade.
A respeito de sua coluna de hoje, 18/10/2008, você escreve: "Brando passou manteiga na bunda de Maria Schneider". Olha, eu acho que isso é lapso de memória, já que acredito piamente que você viu o filme. Eu não pude ver, quando foi lançado, na década de 70. Os censores da época achavam que perderia meus bons costumes se o visse. Fui vê-lo anos depois, quando morei na França e, sinceramente, perdi os meus bons costumes! Mas, voltando à cena, Arnaldo, foi o contrário. Tanto que minhas parceiras também perderam os bons constumes. Tive que chamar a atenção de uma, que queria dar uma de Maria Schneider, para o detalhe que ela, Maria, tinha cortado a unha em cena antes do ato, afinal. Maria Schneider não tinha bunda (embora sua xoxota fosse linda, ruiva, com efeito de luzes natural). Se fosse como você descreveu, a cena perderia intensidade.
Por outro lado, respondendo rapidamente sua pergunta: "Quem é o maior intelectual do Brasil?" eu direi: sou eu! Tenho 1,86m de altura e 120 quilos. Tem alguém maior do que eu? Agora só falta a parte do intelectual...
Seu leitor e admirador,
João Luiz Kohl Moreira
NB. Se me honrar em abrir essa mensagem ao público, por favor, preserve minha identidade. Prefireria que usasse meu pseudônimo Benedito Moreira. É uma questão pessoal, sabe. Mas não pense que sou megalomaníaco. Escrevo essa nota somente pensando em uma possibilidade.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Elio Gaspari e os Ministros da Fazenda
Elio Gaspari é um grande reporter mas sua visão de mundo, às vezes, parece tacanha. Hoje ele reclama que os ministros da fazenda, tanto aqui quanto nos EUA jamais "apertaram um parafuso". Disse que o último comprometido com a indústria por aqui foi Dilson Funaro. Elio deixa escapar que desconhece a lógica do capitalismo. Acha que o mundo se restringe a compromissos de uns com interesses de outros. Como se houvesse opção. Feliz e infelizmente, eu não estava no Brasil no período de Funaro. Infelizmente porque perdi um dos períodos mais histriônicos da história do Brasil. Felizmente porque fui poupado das consequências de sua catastrófica política do Plano Cruzado. Elio se esquece disso. Elege Funaro como um desses salvadores, lembrando-se apenas do discurso e esquecendo a prática. Como se Funaro tivesse iniciado sua carreira de industrial como auxiliar de ferramenteiro. Por sinal, será que Elio começou no jornalismo juntando tipos na gráfica do jornal? Do contrário como terá autoridade para representar o universo do jornalista? Ou então, será que ele teve um dos filhos de Roberto Marinho como seu foca? Se não, sua crítica de hoje se estende aos seus patrões nO Globo. Prá finalizar, a queixa de Elio Gaspari me faz recordar do discurso na minha formatura de meu diretor na faculdade, José Goldenberg. Sua postura grave indicava a seriedade com que encarava sua opinião. "O mundo já foi dos médicos. Também já foi dos advogados, dos engenheiros... Hoje é dos economistas. (pausa) Chegará a vez dos físicos!" Não é por nada não. Lidar com o mercado com equações da Mecânica Quântica? Mal posso esperar! Vocês não perdem por esperar! Físicos, uní-vos.
sábado, 27 de setembro de 2008
Última Parada 174 - O Filme
Tô doido prá ver esse filme "Última Parada 174", de Bruno Barreto. Gosto dele. É bom cineasta. Mas para elogiar o filme, Arnaldo Bloch, nO Globo de hoje senta a porrada nos outros. É "espetacularização de Cidade de Deus", "heroicização irrefletida da truculência policial (e estigmatização do consumidor de drogas) perpetradas com sensualidade, no grande cine-clipe de Tropa de Elite", "discursos ingênuos ou crivados de cultura-ONG ... de Maré, nossa história de amor" (que eu não vi, nem sabia que existia) e, finalmente "comédia de classe média alta ... no divertido Meu nome não é Johnny". Precisava? Não é necessário baixar o pau em uns para consagrar outros. Toda obra de arte traz consigo um posicionamento, é claro! Senão vira relatório técnico. Sempre há um ponto de visto, do contrário não há como enxergar os fatos. Além do que, pelo que Arnaldo descreve, o "Última parada" não passa de um filme piegas acerca de uma tragédia anunciada de um moleque qualquer. Tomara que não seja. Qualé Arnaldo? Tu só gosta de pieguisse? Vai ver Romeu e Julieta!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
A farra dos especuladores
Lula discursou na ONU dizendo que o mundo não pode ficar na mão da "folia dos especuladores". Fico pensando que só ele fala em "especuladores". É porque ele não entende de mercado. E aí eu fico pensando: "mas essa crise só aconteceria se faltasse especulador". Isso mesmo! Porque o mercado ficou tão distanciado da economia real? Pela ação dos especuladores os preços tenderiam a valores próximos ao que os papeis valem. Por que não aconteceu? Prá mim houve distorção. E quem seriam os responsáveis? "Tem algo de podre no reino da Dinamarca..."
domingo, 7 de setembro de 2008
Lula e o xixi no mar
Lula disse que achava que o mar era salgado por causa do xixi que os banhistas fazem quando vão prá água. E xixi é salgado? Você já experimentou? O Lula já?
O Pré-sal e a pobreza no Brasil
Todo mundo discute agora sobre com quem vai ficar as "riquezas" do pré-sal. Se estrangeiro pode ou não pode se beneficiar dessas benesses. Lula até falou em usar o petróleo do pré-sal para acabar com miséria no Brasil. Eu, cá comigo, fico pensando que as pessoas estão pulando estágios demais prô meu gosto, sabe? Então eu perguntei para dois eminentes e inteligentes membros da inteligência nacional. Como é que você transforma o petróleo lá embaixo da camada de pré-sal (que já não é tão fina assim), a 6 mil metros abaixo da superfície, em meios de acabar com a miséria? "Ora, o petróleo é riqueza, não é? Pois bem, você usa a riqueza para acabar com a miséria"! Então você pega o petróleo e dá prás pessoas, é isso? Mas o que é que as pessoas vão fazer com petróleo, além de assar seus desafetos nos "micro-ondas"? Olhando-me como um "racista" que acha que pobre é bandido, um deles me responde: "Você vende o petróleo, primeiro, bolas"! Prá quem? Perguntou eu. "Prôs gringos, eles compram e você transfere a riqueza deles para a gente, que repassa para os pobres"! Diz o outro já com impaciência, achando que eu estava "zoando". Mas acontece que, de verdade, eu não entendo como certas coisas são feitas, sobretudo o "acabar com a miséria no Brasil", num passe mágica. Então, continuo eu a argüição, você recebe dólar e dá prôs pobres. Eu acho que eles não vão querer porque, mesmo sendo miseráveis, eles não são bobos e sabem que o dólar não anda muito valorizado, não. Em euro? Tá bem. Dá euro prôs miseráveis. E fim da miséria? O que eles farão com tanto euro. "Não dá euro, não! Transforma em real e compra o necessário prá dar prôs pobres!" Então, você transforma em real todo o petróleo exportado (como se isso não trouxesse sequelas para a economia, como por exemplo, inflação) e leva prôs pobres e dá prá eles sairem da miséria. Legal. Os pobres vão comprar seus mantimentos (primeiro vão comprar celular, televisão, geladeira e até computador, depois vão se preocupar com comida e outros artigos de primeira necessidade) que estão em número infinito no mercado. É só pegar o dinheiro e ir na venda, ali pertinho. Os artigos todos estão esperando prá serem vendidos! Às vezes, (não, sempre, mesmo) eu fico pensando o quanto de infantil tem no raciocínio dessa gente. Eu me recuso a pensar que eles são tão estúpidos. Transformamos o Brasil num grande saguão de igreja. Damos prôs pobres, emprestamos a Deus e vamos dormir a eternidade no paraíso! É para isso que nossa elite atual acha que o petróleo serve. Mas, e eu? Não vou ter minha parcela? Se os pobres vão ganhar, o que faz deles com mais privilégios? Ser pobre seria uma condição para ser agraciado. Não ser pobre tem que continuar ralando (e pagando tributo, uma vez que eles não vão achar que o petróleo será suficiente). Pobre Brasil cuja maior meta é a gente virar pobre. Viva ser pobre!
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