quinta-feira, 12 de abril de 2018

Os assassinos

Existe na civilização uma ação orquestrada de assassinos. Eles agem de forma coordenada para assaltar o poder. Quando o fazem, usam de vários artifícios e pretextos para executar sua gana nefasta. E quando veem terreno livre para praticar, exercem o poder de que dispõem para executar o maior número possível de pessoas, independente de serem oposição ou situação, se combatem o sistema, se colaboram com o sistema. Não importa se fazem ou não parte do clã assassino. Assassinar é o que se propõem a fazer e o fazem até quando são destituidos do poder.
Essa atitude não depende de religião, etnia ou origem social. Eles brotam como mato nas plantações, como ervas daninhas em pomares. Não importa o local ou o clima. Eles aparecem de onde não se espera. Pode estar entre seus amigos e familiares. Ninguém os detecta até começarem a agir. Pode estar dormindo ao lado, na sua cama.
Eles dissimulam comportamento "normal" até encontrarem brecha para atuarem de novo. Enquanto não conseguem eles deixam espaço para outros grupos, como corruptos e ladrões.
Ficam assim: trocando de lugar, assassinos com corruptos e ladrões. Não só eles, como também predadores sexuais, estupradores e pedófilos. Enquanto os homossexuais foram reprimidos, eles se dividiram: os não perversos foram para artes e manifestações culturais; os perversos foram para o poder 'cooperar' com assassinos, corruptos, ladrões e malfeitores de todo tipo que infectam o poder. Chegou-se a confundir gays com perversos. Houve os que ficaram 'enrustidos', apavorados aguardando dias melhores. O início da tolerância LGBT trouxe alívio a esse grupo, que não é mais identificado com a perversão.
Foi assim na revolução inglesa, francesa e russa. Foi assim também no Cambodja, no Chile e em Cuba. Houve disso também na Argentina. É assim n Coréia do Norte. Assim será enquanto houver eventos que desarrumam sistemas de poder apodrecidos.
Não foi assim com Estados Unidos da América, Austrália e Nova Zelândia. Talvez por serem locais tão desprezados que esses grupos nefastos não se interessaram em ocupar. Ou se o fizeram, para lá foram os menos sofisticados, e por isso, mais vulneráveis.
Essa é a maldição da civilização: as proibições fundamentais, como não matar, não roubar, não ao adultério, à pedofilia e ao incesto levam a um resultado que é a emergência de grupos especialistas. Especialistas em burlar e  ignorar essas leis, e assim procurarem posições sociais onde possam praticar suas naturezas nefastas: o poder.
As proibições funcionam como pressão evolutiva. Apenas os mais adaptados sobrevivem. Os mais adptados podem ser pelo bem ou pelo mal. Quanto mais radical é a proibição, mais poderosos são os que se adaptam.
Não adianta inquirí-los. Tudo é feito de forma inconsciente. Nem eles sabem que são. E continuarão assim até poderem agir. Aí eles sempre encontram excelentes razões para fazerem atuar suas naturezas. "Limpeza" étnica, teológica, ideológica, de gênero, até de assassinos e pervertidos como eles, são pretextos: justificativas para o que lhes interessa: matar. A dissimulação é para agir conscientemente. A ação nefasta é do inconsciente. Afinal, a consciência não tem outra função senão a de justificar o que seus instintos determinam livremente.

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