Parece conto de primeiro de abril. Não é. Acontece que consegui agendar a solicitação de passaporte para ... primeiro de abril! Na Delegacia da PF no Shopping Rio-Sul, zona sul do Rio de Janeiro. Parece coisa de primeiro mundo, mas se revelou um primeiro de abril funesto.
Meu horário, 14:30H. Perfeito até aqui. Fui ao Ráscal, almocei e paguei (tenho o ticket do pagamento via cartão registrado às 13:37H), ainda deu tempo de passar no banheiro (previa, por experiência, que seria muito difícil ser chamado no horário marcado, ficaria feliz se o fosse às 15:30H, mais provável, lá pelas 16H). Cheguei ao local um pouco antes das 14H. Tinha até lugar para sentar!
Espero. Nota-se que o lugar está cheio de cartazes com instruções ao usuário. Não é necessário pedir senha, "você será chamado". Coisas da tecnologia, pensei eu. E diante da sensação de eficiência, aguardei com paciência. É verdade que eu não esperava que me chamassem no horário. Tal destreza é muito, afinal.
Inicialmente pensei que fosse a moça no balcão da frente quem chamaria. Estava enganado. Era apenas para aqueles que vinham apanhar o passaporte pronto. Uma porta a direita se abriu. Uma mulher chama um nome. Um monte de gente se agrupa. Fazem perguntas, ela responde com uma leve impaciência. "Você chegou atrasado. Não atendeu o nome, espere uma nova chamada". Lembrei-me da situação extrema que me encontrei, na França, quando me equilibrava no meio de "arabes" para ver se ouvia meu nome ser chamado, em frente a um balcão semelhante àquele da mocinha da PF do Rio-Sul. Coisa da cultura. A "mocinha francesa", naquela ocasião, gritava para todos se sentarem. Inútil. Os "arabes" se amontoavam em frente do balcão como crianças a espera de doces. O jeito era se misturar a eles, do contrário você perdia a chamada, pois não existia sistema de som. Era pela goela que se chamava (burocracia: palavra de origem francesa, para significar uma coisa que, afinal, foi inventada lá, na França, onde eles se mantém no máximo da perfeição no assunto).
São 14:30H. Como era de se esperar, tudo está atrasado. Pessoas continuam se acumular quando a tal mulher aparece. As respostas são impessoais e a leve impaciência se mostrando. Até aqui, penso que as pessoas ainda precisam se acostumar com o sistema, que se apresenta mais eficiente que no passado. Não sabia o quanto estava enganado.
Pelo que pude constatar, há mais de um para cada horário. Não sei quantos. Mais de dois, sei com certeza.
15:30H. Uma mulher que me pareceu agendada para 14:45H, pois ela perguntou anteriormente, e recebeu resposta, foi chamada. Vem a sensação desagradável que fui "esquecido". Quando ela sai, passa por mim, e eu pergunto. Tenho razão. O horário das 14:30 já tinha sido "superado". Espero pacientemente pelo reaparecimento da tal mulher e vou perguntar. Resposta: "Já foi chamado. O senhor não ouviu". Como?
Há coisas com o quê eu lido mal. Uma delas é a mentira. Sobretudo de gente investida de alguma autoridade. A transparência é um conceito arraigado em mim. Não sei desde quando, talvez tenha sido impregnado em mim pelos meus pais, sem que o soubessem. Lembro-me com clareza da indignação que senti diante da manchete em uma banca de jornal, no dia infame de dezembro de 68, a notícia da promulgação do AI-5. Eu nem sabia bem o que era, mas a lista das coisas que estavam proibidas, da cassação da cidadania de um tanto de gente me deixou furioso, revoltado e impotente.
Intuí, imediatamente, que algo de muito errado estava acontecendo ali. Ora, sou uma pessoa de mais de 50 anos de idade. Tenho uma vivência razoável. Já me meti em confronto com tropa de exército, durante a ditadura. Já discuti com policial francês da CRS, a temida tropa de choque de dispersão de multidões, em Paris. Já me expliquei para agente da polícia de fronteira em Heathrow, com suas perguntas absurdas. Acredita aquela mulher, provavelmente terceirizada, na delegacia da PF no Rio-Sul, que pode me intimidar?
Do bate-boca que se seguiu, uma certeza se mostrou: a prática de "pular" gente, sob pretextos absurdos tinha como objetivo não comprometer uma meta de produtividade. Diante de uma provável auditoria, na incapacidade de atender a todos no horário estabelecido, inventa-se que as pessoas "chegam atrasadas", "não ouvem o chamado por estarem distraídas ou porque o 'barulho' de fora é muito alto". Tudo invenção ridícula.
O que mais me faz espécie é constatar que o brasileiro não reage. Diante de situações de evidente arbitrariedade, o brasileiro, resignado, aceita passivamente o que lhe é imposto sem reclamar. Prefere jogar o jogo do poder e culpar a vítima. Aí vem a causa maior dos desmandos do país. Não se reage diante da corrupção (passeata na rua não adianta), não se reage diante de assalto, de violência, de transgressão dos direitos humanos, da má qualidade das mercadorias etc.
Sento-me, inconformado. Tem gente que me garante que eu serei atendido, as pessoas me olham com perplexidade e, alguns, com certo ódio. Viro-me para todos: "Eu me chamo João Luiz. Alguém aqui presente desde às 2:30H, por acaso, ouviu meu nome ser chamado?" Alguém, lá trás responde. Estou aqui desde às 2:15H. Meu filho está para ser chamado e chama-se João. Então estou atento ao nome e posso garantir que a palavra João não foi pronunciada. Então respondi em bom som que eu já tinha, pelo menos, uma testemunha. A mulher, na minha frente me diz que seu filho chama-se Mateus, está desde 45min antes de seu horário e quando foi verificar, a resposta, simplesmente, foi: você chegou atrasado. Desmascarada, a mulher, em alto tom, no interior da sala, fez-se ouvir que as pessoas não ouvem por causa do barulho externo. Em tom equivalente, comentei que se podíamos ouvir de lá, onde ela estava, imagine quando ela abria a porta e procedia em tom mais alto a chamada.
Justamente quando a dita mãe de Mateus lhe dizia para não reclamar, pois "poderiam nao atender", aparece uma mulher na mesma porta, de aspecto mais simpático, e chama: "João". João de quê, pergunto eu. Tem mais de um João, continuo. Pacientemente a mulher procura na lista e diz: João Luiz. As pessoas, perplexas.
Lá dentro, peço desculpas. A mulher defende a outra. Diz que eu fui chamado. Isso me dá a certeza que tem alguma coisa errada, naquela delegacia. Retruco que as pessoas podem se enganar. Manda voltar dia 12 para pegar o passaporte. Saio. As pessoas, em silêncio, me encaram. Os olhares são de perplexidade, ódio e horror. Nenhum, de admiração, nenhum, de simpatia.
-Sofram! Como diria uma oficial bombeiro, conhecida minha. A ocasião não era a mesma, mas dá vontade de aplicar nesse caso. Povinho b....
terça-feira, 6 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Alô, alô choque de ordem!
Essa foto aí foi tirada ontem no Largo do Humaitá, bem no canteiro do
meio. Pedestre, ali, se não quisesse ser atropelado, teria que esperar
o sinal fechar para andar na rua!
meio. Pedestre, ali, se não quisesse ser atropelado, teria que esperar
o sinal fechar para andar na rua!
segunda-feira, 22 de março de 2010
A Fita Branca
Ontem vi esse filme de Michael Haneke e confesso que ele me apavorou. Longe de entender o filme no ponto de vista de Bruno Leal, não vejo o filme como uma tentativa de "explicação psicológica" para a origem do nazismo na Alemanha. Acho que o Sr. Bruno entende o filme como um "tratado" que encerra a discussão respeito. Pelo contrário, acho que o filme abre a questão. Creio que Haneke passa uma panorâmica na geração que, mais tarde, será nazista. E ele não alivia. O cinismo e a dissimulação de crianças e adolescentes, capazes de praticar crimes abomináveis é o que permeia toda a trama. "Reparação de injustiças", mesmo que para isso se impinja dor, morte e sofrimento em inocentes. Esse é um dos pilares em que se sustenta o nazismo dos anos 30. É claro que não é só sobre isso que se sustenta as bases do nazismo. É claro que existem as raízes históricas, sociais, políticas, etc, etc. Mas o que nos mostra Haneke em seu filme, é um momento particular disso que chamamos hoje de conflito de gerações, dessa transformação que se processa em que membros de diferentes gerações travam esse diálogo de surdos, o rompimento por parte da nova geração com a estrutura antiga que ela não entende e não tolera. Os antigos profundamente tomados pelo turbilhão que aparece a sua frente e que eles não entendem e que os supera em afetos que eles não conseguem domar, e que se manifesta no tom de voz emocionado e contido do pastor protestante e puritano. Ao mesmo tempo que os antigos se fazem de cegos diante de atrocidades antigas (o pai, médico, molestar sua filha, por exemplo), os jovens incontidos diante do que eles consideram inaceitável, se põem a "fazer justiça com as próprias mãos". A rigidez da educação e todas suas manifestações violentas e inconsequentes ensina a esses jovens a praticar o cinismo e a dissimulação. Pois bem, sem essa geração que se forma nessas condições, o nazismo não seria possível. Com todos os pré-requisitos históricos, sociais, políticos, etc.
Não vamos esquecer que o pastor, diante da manifestação da completa ausência de compaixão de sua filha que trucida o pássaro de estimação do pai como "reparação" por ter sofrido o castigo de algo de que não tinha culpa, diante da constatação de que seus filhos estariam na origem dos horrendos crimes que aterroriza a todos, cala-se, e prefere colocar panos quentes. É demais. Diante do extremo da maldade, o pastor, tão rigoroso a ponto de açoitar os filhos por eles não terem se apresentado para jantar, agora cala-se e prefere ameaçar o professor que desvendou a charada. O pastor cala-se diante do abominável, seja por não querer ver o médico bolinando sua filha, seja por constatar que seus filhos eram capazes de tanta maldade e calar-se.
O assustador é que isso está aí. Não se manifesta pelo ressurgimento do nazismo, pois não há os tais pré-requisitos. Mas está aí na origem do mal. Até quando vamos nos calar, nos fazer de cegos?
Não vamos esquecer que o pastor, diante da manifestação da completa ausência de compaixão de sua filha que trucida o pássaro de estimação do pai como "reparação" por ter sofrido o castigo de algo de que não tinha culpa, diante da constatação de que seus filhos estariam na origem dos horrendos crimes que aterroriza a todos, cala-se, e prefere colocar panos quentes. É demais. Diante do extremo da maldade, o pastor, tão rigoroso a ponto de açoitar os filhos por eles não terem se apresentado para jantar, agora cala-se e prefere ameaçar o professor que desvendou a charada. O pastor cala-se diante do abominável, seja por não querer ver o médico bolinando sua filha, seja por constatar que seus filhos eram capazes de tanta maldade e calar-se.
O assustador é que isso está aí. Não se manifesta pelo ressurgimento do nazismo, pois não há os tais pré-requisitos. Mas está aí na origem do mal. Até quando vamos nos calar, nos fazer de cegos?
quinta-feira, 11 de março de 2010
Lula não queria ver Hillary
Como indica a foto do jornal, Lula posa feliz com Condolezza Rice mas declara que não queria ver Hillary porque "ministro fala com ministro". Lula diz que não é "vira-lata" mas acaba posando de "chacal". Querendo dar uma de "poderoso", termina por tão somente comer na mão de canalhas. Não me surprende. Esse povo de esquerda que se diz "vanguarda", que se volta "em favor" dos "desfavorecidos" não passa de covardes que sempre aspiraram alçar entre os poderosos sem conhecer outro caminho senão o da vilaneza. Sempre foi assim. Mas, pior são os idiotas que os suportam.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Futuro da Internet no Brasil
Acompanhando as transações com a Telebrás, tem gente que se pergunta por que o governo quer "recuperar" a ex-gigante estatal da telefonia. Por outro lado, a gente sabe que tem vindo gente "especialista" em Internet de Cuba (país modelo no assunto, não?). Um deles já declarou, segundo Elio Gaspari, que a internet promove um extermínio maior que o atentado das torres gêmeas. Juntando lé-com-cré: Lula diz que a Telebrás será uma "grande" na banda larga. Será que teremos o "modelo cubano" da Internet?
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Em intenção a uma apresentadora da Globonews...
Ah! Ana Paula Couto
Quando te apresentas na TV, me deixas louco.
Meu coração, tão sofrido, bate solto.
Quero te ver, te ouvir, te tocar,
Mas acho pouco!
Quando te apresentas na TV, me deixas louco.
Meu coração, tão sofrido, bate solto.
Quero te ver, te ouvir, te tocar,
Mas acho pouco!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Palavras de "Garcias"
Dois "Garcia"s deram o tom no jornal O Globo de hoje. O primeiro é o nosso Ministro das Relações Internacionais, Marco Aurélio Garcia, vulgo, "Ministro do 'top-top'" (aquele que usou o famoso gesto - honomatopeisado pelo Pasquim, dos anos 70 -, em homenagem aos mortos do acidente da TAM em Congonhas no ano passado). Verdadeiras pérolas sairam de sua boca, segundo O Globo. Para ele, o "esterco cultural" (sic) está contaminando o povo brasileiro nos canais de TV a cabo. Ele disse que já não se tem a efervecência cultural dos anos 30 e 50, e diante desse "massacre" cultural, deveríamos refletir mais sobre isso. O ministro desse ministério não-sei-o-quê, uma vez que seu nome a sua área de atuação deveria ser da alçada do Itamarati, manda mensagens cifradas. Só não entende quem não quer.
A nostalgia do ministro diz respeito a um tempo de ser feliz para as esquerdas. Adorava-se Stalin, que namorava Hitler, ignorava-se os milhões de mortos na Ucrânia (por não alinhamento com o pensamento "operário" oficial), "desconhecia"-se o chamado "Arquipélago Gulag", um eufemismo para trabalho escravo. Também foi um tempo de intentonas, que matou uns tantos (afinal, não foram tantos assim, como se número de mortos fôsse indicativo de qualidade), matava-se menina de 16 anos a título de afirmação ideológica. Tempos bons para o ministro.
É isso que o ministro quer dizer quando diz da "efervecência" cultural dos anos 30 e 50.
Se alguma coisa não se alinha com o que pensa o ministro, trata-se de "esterco cultural". Também, quando o ministro diz que precisamos "refletir" a respeito, ele quer dizer, na verdade: "Precisamos encontrar um jeito de censurar isso".
Sangue bom, esse ministro!
Outro "Garcia", trata-se de um colunista, Luiz Garcia. Eu acho que as pessoas precisam escrever um texto para justificar os salários astronômicos que elas percebem e procuraram uma manchete. Casa a manchete com um texto cujo tema elas já mantém em um banco de dados. Sacam o texto, atualizam e pronto! Está coluna feita e o caraminguão garantido no fim do mes. Do contrário, só admitindo que as pessoas estão mau intencionadas. Esse Luiz Garcia fala do General que teceu alguns comentários sobre a presença de homossexuais nos quarteis. Eu li a entrevista e achei muito coerente. Se existem gays na caserna, o general não nega, nem repudia. Apenas diz que a sua manifestação explícita não seria bem aceita na tropa nos dias de hoje. Acho perfeito. Concordo plenamente. O que as pessoas tem que pensar é que as Forças Armadas tem um propósito específico. Não se trata de aceitação social, profissional ou psicológica. Trata-se de formar tropas de soldados, isto é, máquinas de matar, ou de salvar, ou de se pôr como escudo humano. A obediência ao comando deve ser inquestinável, quase cega. Eu acredito que, nos dias de hoje, há um risco da tropa não aceitar bem um gay, por exemplo, explicitando seus trejeitos no comando. Isso porque, um gay "enrustido" para usar uma palavra de antigamente, é, para o general, perfeitamente aceitável.
Pena que aqueles de deveriam estar aqui para esclarecer (não seria esse o propósito dos colunistas?) estejam aí mais para desinformar, subvertento a própria função, tão apenas para garantir o seu.
Definitivamente, esses Garcia's compromentem o nome. Gente ruim!!!
A nostalgia do ministro diz respeito a um tempo de ser feliz para as esquerdas. Adorava-se Stalin, que namorava Hitler, ignorava-se os milhões de mortos na Ucrânia (por não alinhamento com o pensamento "operário" oficial), "desconhecia"-se o chamado "Arquipélago Gulag", um eufemismo para trabalho escravo. Também foi um tempo de intentonas, que matou uns tantos (afinal, não foram tantos assim, como se número de mortos fôsse indicativo de qualidade), matava-se menina de 16 anos a título de afirmação ideológica. Tempos bons para o ministro.
É isso que o ministro quer dizer quando diz da "efervecência" cultural dos anos 30 e 50.
Se alguma coisa não se alinha com o que pensa o ministro, trata-se de "esterco cultural". Também, quando o ministro diz que precisamos "refletir" a respeito, ele quer dizer, na verdade: "Precisamos encontrar um jeito de censurar isso".
Sangue bom, esse ministro!
Outro "Garcia", trata-se de um colunista, Luiz Garcia. Eu acho que as pessoas precisam escrever um texto para justificar os salários astronômicos que elas percebem e procuraram uma manchete. Casa a manchete com um texto cujo tema elas já mantém em um banco de dados. Sacam o texto, atualizam e pronto! Está coluna feita e o caraminguão garantido no fim do mes. Do contrário, só admitindo que as pessoas estão mau intencionadas. Esse Luiz Garcia fala do General que teceu alguns comentários sobre a presença de homossexuais nos quarteis. Eu li a entrevista e achei muito coerente. Se existem gays na caserna, o general não nega, nem repudia. Apenas diz que a sua manifestação explícita não seria bem aceita na tropa nos dias de hoje. Acho perfeito. Concordo plenamente. O que as pessoas tem que pensar é que as Forças Armadas tem um propósito específico. Não se trata de aceitação social, profissional ou psicológica. Trata-se de formar tropas de soldados, isto é, máquinas de matar, ou de salvar, ou de se pôr como escudo humano. A obediência ao comando deve ser inquestinável, quase cega. Eu acredito que, nos dias de hoje, há um risco da tropa não aceitar bem um gay, por exemplo, explicitando seus trejeitos no comando. Isso porque, um gay "enrustido" para usar uma palavra de antigamente, é, para o general, perfeitamente aceitável.
Pena que aqueles de deveriam estar aqui para esclarecer (não seria esse o propósito dos colunistas?) estejam aí mais para desinformar, subvertento a própria função, tão apenas para garantir o seu.
Definitivamente, esses Garcia's compromentem o nome. Gente ruim!!!
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